Mercado interno para os produtos da floricultura brasileira: características, tendências e importância sócio-econômica recente.

Autores

  • Antonio Hélio Junqueira
  • Márcia da Silva Peetz

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v14i1.230

Resumo

A floricultura empresarial brasileira vem adquirindo notável desenvolvimento nos últimos anos e se caracteriza já como um dos mais promissores segmentos da horticultura intensiva no campo dos agronegócios nacionais. Observase, em todo o Brasil, um movimento marcado por fortes índices de crescimento da base produtiva e inclusão de novos pólos geográficos regionais na produção de flores e plantas ornamentais. Segundo estimativas, nos últimos anos, a atividade passou a agregar 5.152 produtores, os quais cultivam uma área de 8.423 hectares. A sustentação econômica essencial da atividade é garantida pelo vigor do mercado interno que atingiu, em 2007, a movimentação anual de US$ 1,3 bilhão. As exportações, ainda que conquistando sucessivos recordes observados ao longo da presente década, ainda pouco ultrapassa a cifra U$ 35 milhões em vendas anuais, ou o equivalente a 2,7 % do valor total da produção, com crescentes embarques para a Holanda, EUA, Japão, Espanha, França e mais outros 30 diferentes destinos em todo o mundo. Apesar disso, o mercado interno de flores e plantas ornamentais no Brasil deve ser entendido no contexto dos padrões de consumo dos países em desenvolvimento, nos quais predominam: baixo índice de consumo per capita; mercado com pequeno número relativo de compradores freqüentes; compras centradas em produtos bastante tradicionais e forte concentração sazonal da demanda em datas especiais e comemorativas, como Dia das Mães, Finados, Namorados, entre poucas outras.

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Publicado

2008-07-08

Edição

Seção

Artigos Técnicos