Pré tratamento de sementes para controle de oídio em micropropagação de ipe roxo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2447-536X.v28i2.2360

Palavras-chave:

controle alternativo, cultura de tecidos, fungicidas, Handroanthus impetiginosus, óleo de nem

Resumo

O ipê-roxo, Handroanthus impetiginosus, é uma espécie arbórea importante na conservação do bioma Cerrado e muito procurada no paisagismo e arborização urbana. No entanto, sua micropropagação é afetada por patógenos, como Oidium sp. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dos tratamentos em sementes no controle do oídio do ipê roxo por micropropagação. Os sintomas foram observados durante a germinação in vitro, os postulados de Koch foram realizados para confirmação da patogenicidade, a colonização do patógeno nas folhas foi analisada em microscópios ópticos e de varredura e uma escala para avaliação de severidade foi proposta. Foram realizados dois ensaios para controle do oídio em delineamento inteiramente casualizado, com 30 repetições. Primeiro experimento: sementes foram tratadas com etanol, clorotalonil + tiofanato-metílico (C+TM) e hipoclorito de sódio; segundo experimento: sementes foram tratadas com etanol, NaOCl, C+TM e óleo de neem. A severidade da doença e a área abaixo da curva de progresso da doença foram quantificadas. Os sintomas da doença e estruturas típicas do patógeno foram observados e a patogenicidade foi confirmada. A severidade da doença foi reduzida em 30,78% com 1,5% de óleo de neem por 10 min quando comparado com C + TM por 15 min. Concluímos que o óleo de neem pode ser uma estratégia sustentável para o controle do oídio em ipê roxo na cultura de tecidos.

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Biografia do Autor

Talita Cristina Mamedes, Universidade Federal de Goiás

Escola de Agronomia, Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais.

Amanda Abdallah Chaibub, Universidade Federal de Goiás

Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Genética de Microrganismos.

Kellen Cristhina Inácio Sousa, Universidade Federal de Goiás

Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Genética de Microrganismos.

Maria Tereza Faria, Universidade Federal de Goiás

Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Anatomia Vegetal.

Letícia Almeida Gonçalves, Universidade Federal de Goiás

Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Anatomia Vegetal.

Marta Cristina Corsi Filippi, Embrapa Arroz e Feijão

Laboratório de Microbiologia Agrícola.

Leila Garcês Araújo, Universidade Federal de Goiás

Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Genética de Microrganismos.

Sérgio Tadeu Sibov, Universidade Federal de Goiás

Escola de Agronomia, Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais.

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Publicado

2022-04-05

Edição

Seção

Artigos